A compra de um apartamento na planta é uma alternativa bem interessante, que normalmente proporciona condições de pagamento melhores que as de um imóvel novo, prontinho para morar. Além disso, ainda há a vantagem de o comprador poder modificar itens de acabamento e, muitas vezes, até de interferir na distribuição dos cômodos, evitando a quebradeira no futuro.
Porém, para que essas vantagens não sejam substituídas por sérias dores de cabeça, é preciso tomar alguns cuidados. Que tal já conhecer os principais para ir se preparando? Então confira agora mesmo nosso post!
Antes de mais nada, é preciso lembrar que, a princípio, um imóvel na planta nada mais é que uma promessa. Por isso, além da conferência da documentação, a única coisa que pode realmente dar mais segurança com relação ao efetivo recebimento do que você está adquirindo, da forma prometida em contrato, é a idoneidade da construtora e das demais empresas e pessoas envolvidas no projeto.
Portanto, antes de comprar na planta, procure saber o máximo que puder sobre o histórico de todos os responsáveis pela obra. Pesquise se eles de fato entregam o que prometem em termos de acabamento e de padrão construtivo e se certifique de cumprem os prazos. Ainda que todas essas questões estejam asseguradas em um contrato, é preciso se precaver, uma vez que maus empreendedores também assinam papéis. Melhor não ver seu sonho acabar na justiça.
Toda incorporação imobiliária legalizada deve estar devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis de onde se encontra, além de ter um alvará de construção, que é emitido pela prefeitura do município.
Os documentos registrados em cartório lhe darão a certeza de que os empreendedores têm a posse e o direito de erguer o prédio ali. Já o alvará dá a garantia de que nenhum tipo de problema relacionado à licença do empreendimento venha a acontecer, possivelmente atrasando a entrega do seu apartamento.
O memorial descritivo está entre os documentos que o incorporador precisa registrar em cartório. Nele estão listadas todas as características da construção, incluindo materiais, equipamentos e acabamentos que serão usados, além de outros inúmeros detalhes.
Lembrando que esse documento também deve estar anexado ao contrato de compra e venda, a fim de, no futuro, servir para que você confira se tudo foi entregue da forma como foi prometido.
Desde o primeiro prospecto do empreendimento que você recebeu, mesmo que tenha sido em um sinal de trânsito, até os e-mails trocados com os proprietários do imóvel e com os corretores: tudo isso pode servir, no futuro, como prova do que lhe foi prometido, sendo usado em caso de necessidade.
Coloque em prática suas habilidades organizacionais, armazenando cada novo desdobramento do processo em uma pasta. E é recomendável manter esse dossiê consigo, mesmo depois de alguns anos da entrega das chaves, ok?
A maquete não é um mero objeto de decoração no estande de vendas. Ela serve para dar uma ideia bastante próxima do que realmente será o prédio, quando estiver concluído. Ao mesmo tempo, pode passar informações precisas, que serão importantes para você avaliar a situação do apartamento em si.
Em uma maquete bem elaborada, por exemplo, há uma rosa dos ventos que permite compreender como o sol incidirá sobre o imóvel ao longo do dia. Como o apartamento ainda não existe, essa informação é importante para que você possa, de alguma forma, prever o conforto térmico e a luminosidade de que desfrutará no futuro.
Por mais bem montado que seja o estande de vendas e por melhor que seja a maquete, nada é capaz de representar exatamente o que é o local da obra. Portanto, se o estande não estiver no próprio canteiro, não deixe de visitá-lo pessoalmente — de preferência várias vezes durante a construção, para acompanhar sua evolução.
Antes de assinar o contrato, porém, é essencial que vá ao menos uma vez, para avaliar de perto as condições das ruas, do terreno onde o prédio será erguido e da vizinhança para onde possivelmente se mudará. Afinal de contas, como você não viverá em uma bolha, deve se inteirar sobre os arredores do seu futuro lar.
Com a intenção de vender rapidamente, muitas construtoras fazem lançamentos com pequenos sinais e valores de parcelas também bastante baixos. Porém, como a totalidade do imóvel deverá ser paga em algum momento, isso significa que grande parte da dívida ficará em aberto, sofrendo reajustes que, muitas vezes, são feitos com base no Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que acompanha a evolução do mercado imobiliário.
Portanto, o ideal é que as parcelas amortizem a dívida de maneira consistente ao longo da obra, sem que haja um acúmulo de valores sobre os quais esse reajuste incidirá. Você não quer passar sufoco para pagar essas faturas, não é mesmo?
Mesmo que você tenha investigado bastante a fama da construtora e que tenha recebido boas referências da empresa, evite confiar demais. Por isso, de preferência com o acompanhamento de um advogado, analise bem o contrato, verificando se nele não há cláusulas abusivas, em desacordo com a legislação.
Não é raro, por exemplo, que as construtoras incluam no contrato uma cláusula que permite que a entrega do apartamento seja atrasada por mais de 180 dias. Esse tipo de cláusula, que é ilegal, deve ser retirado do documento. Ao mesmo tempo, verifique se o índice de reajuste está bastante claro no contrato. Se não estiver, exija que seja detalhado.
As pessoas podem recorrer ao mercado imobiliário em várias situações. No princípio, pode ser até por pura curiosidade. Depois, para buscar informações. Em outras oportunidades, realmente para comprar.
Só chegue a essa última situação quando tiver certeza de que já satisfez bastante sua curiosidade sobre tudo o que há disponível no mercado e, depois, de que já obteve todas as informações para realizar um bom planejamento financeiro, dados sobre os quais você também apoiará suas decisões. Nada de pular etapas e tentar dar um passo maior que as pernas!
Depois de conhecer o mercado e obter todas as informações sobre os apartamentos, considerando custos imediatos, reajustes e custos futuros, chegou a hora de fazer um bom planejamento financeiro.
Esse pode não ser o primeiro passo a ser dado para que você inicie sua investigação, mas jamais deve deixar de ser cumprido antes da assinatura do contrato. Afinal, só com ele é que você terá a segurança de que está fazendo a compra certa, de acordo com suas condições de pagamento.
Lembrando que o que você comprou foi uma promessa, quando chegar a hora de conferir se o projeto virou mesmo realidade, prepare-se para se dedicar. Por isso, com o memorial descritivo como guia, só receba as chaves da construtora depois de conferir se tudo está exatamente de acordo com o que foi acordado.
Agora que você já sabe os 11 principais cuidados que deve tomar na compra de um apartamento na planta, que tal nos acompanhar pelas redes sociais para continuar recebendo nossas dicas? Curta nossa página no Facebook e nos siga no Twitter!
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