Você já notou como os carros flex estão ficando a cada dia mais populares? O detalhe é que, mesmo que já sejam maioria na frota de veículos nacionais, muitos motoristas ainda têm dificuldade em escolher o combustível que apresenta o melhor custo-benefício na hora de encher o tanque. Você também tem essa dúvida? Afinal, qual deve ser a conta feita para descobrir se vale a pena abastecer com álcool ou gasolina?
Esse cálculo se torna ainda mais relevante quando é preciso abastecer para fazer viagens de longa distância. Pois é justamente para ajudar nesse momento que preparamos o post de hoje. Ao longo dos próximos tópicos, vamos mostrar como escolher entre os 2 combustíveis de acordo com diversos aspectos, além de dar dicas para você fazer boas viagens a partir de agora. Acompanhe!
Para decidir qual é o melhor combustível, é necessário considerar alguns aspectos relativos não somente ao custo-benefício, mas também às características do veículo e às condições da viagem. Veja só!
Entenda desde já: o preço do litro do álcool sempre será menor que o da gasolina. Mas, isso não necessariamente significa que o custo-benefício é maior, ok? Isso acontece porque um carro rodando com gasolina tem mais autonomia que um veículo movido a etanol.
Para saber qual escolher, é preciso apelar para a matemática. A regra a ser levada em conta é bem simples: o álcool deve equivaler a 70% ou menos do preço da gasolina para ser vantajoso. Então, basta multiplicar o preço da gasolina por 0,7 e comparar o resultado com o valor do etanol.
Para ficar claro, vamos a um exemplo: imagine que o litro da gasolina está custando R$ 4,19. Calculando 4,19 x 0,7, temos 2,93 como resultado. Nesse caso, o etanol só será vantajoso se custar menos que isso. A partir de R$ 2,94, portanto, seu bolso vai sofrer menos ao encher o tanque com gasolina.
Se você quiser meios mais simples de fazer essa conta, alguns aplicativos para smartphones podem ajudá-lo, sabia? Com eles, basta preencher as informações de preço dos combustíveis para o resultado sair na hora, sem maiores esforços.
Para não se perder nas contas, estar atento às flutuações dos preços dos combustíveis é fundamental. Recentemente, a gasolina passou a ter ajustes de preço praticamente semanais. Com seu valor variando tanto, qualquer previsão fica bem mais difícil. Já o álcool apresenta menos flutuações, que normalmente acontecem nos períodos de safra e entressafra, quando a disponibilidade de matéria-prima aumenta ou diminui.
Embora a variável de 0,7 seja a principal usada na comparação de preço entre combustíveis, é bom conhecer as exceções. Sabia, por exemplo, que alguns carros podem oferecer autonomias diferentes rodando com álcool? Isso significa que, dependendo do caso, é preciso multiplicar o valor do litro de gasolina por 0,6 ou 0,8 para chegar a uma comparação correta.
Existem ainda diferenças de desempenho do motor com cada um dos combustíveis. Geralmente, a gasolina confere aos motores uma potência um pouco maior. Na maioria dos casos, essa diferença é irrelevante, mas é preciso ficar atento a essa possibilidade de acordo com o trajeto. Às vezes, essa potência extra pode fazer diferença em locais que demandem muitas ultrapassagens ou que apresentem subidas muito acentuadas.
Também é preciso levar em conta a equação de quilômetros rodados por litro. Se seu carro roda 10 quilômetros por litro de gasolina e você planeja uma viagem de mil quilômetros, gastará 100 litros de gasolina. Com cada litro saindo a R$ 4,19, seu gasto na viagem será de R$ 419.
Já se o veículo roda 6 quilômetros por litro quando abastecido com álcool, ao final do mesmo deslocamento usado no exemplo anterior, você terá gasto pouco mais de 166 litros de etanol. Considerando que o custo seja de R$ 2,90 por litro, temos um gasto de R$ 481,40. Logo, nesse caso, o etanol não é a melhor escolha.
Outro aspecto a ser considerado na hora de avaliar o gasto de combustível de um carro é onde ele costuma rodar com mais frequência. Geralmente, o consumo em estradas é menor, pois é possível desenvolver uma velocidade mais alta e constante, sem trocas frequentes de marchas. Nas cidades, acontece o oposto: a necessidade de diminuir a velocidade muitas e muitas vezes dificulta a manutenção de um ritmo estável, aumentando o consumo de combustível.
Na prática, não são só o preço e o desempenho que afetam a escolha de um ou outro combustível. Há quem se preocupe também com a poluição gerada pelos carros, por exemplo.
Embora a combustão do álcool seja 30% menos eficiente que a da gasolina, seu impacto na atmosfera é muito menor. Derivado da cana-de-açúcar, a queima do etanol libera apenas hidrogênio, carbono e oxigênio no ar. A gasolina, por sua vez, derivada do petróleo, libera monóxido e dióxido de carbono, gases extremamente nocivos à saúde, que ainda contribuem para o aumento do efeito estufa. Isso sem contar que o álcool vem de fonte renovável, ao contrário da gasolina.
Como você percebeu, cada fonte de energia tem seus prós e contras, conforme o trajeto, o tipo de carro e até mesmo no que se refere à sustentabilidade. Veja só!
Pelo menos por um bom tempo, a gasolina ainda será o principal tipo de combustível para os automóveis. Porém, existem alguns problemas relacionados ao seu uso:
Apesar dessas desvantagens, a gasolina também apresenta muitas vantagens que também devem ser consideradas:
O álcool ou etanol é uma fonte de energia geralmente vegetal, vinda da cana de açúcar, do milho ou até de algas. Suas desvantagens incluem:
Mas, não desanime, pois esse combustível também apresenta algumas vantagens, como:
Carros flex podem utilizar álcool ou gasolina. Assim, não há problemas em misturar os dois. Afinal, o motor foi desenvolvido para trabalhar com ambos os combustíveis, seja separados ou simultaneamente, não interferindo na vida útil do motor. Aliás, vale ressaltar que, no Brasil, a gasolina já tem entre 25% e 27% de álcool misturado por determinação legal.
Em algumas situações, misturar é uma boa recomendação. Os americanos, por exemplo, costumam misturar 15% de gasolina no álcool, pois ela aquece o motor mais rápido, facilitando a partida em dias mais frios.
Como a escolha entre álcool ou gasolina definitivamente não é o único cuidado a ser tomado antes de uma longa viagem, resolvemos trazer outros fatores aos quais você deve prestar atenção. Continue acompanhando para entender como algumas precauções são necessárias para evitar problemas no caminho!
Trate de providenciar uma revisão detalhada antes de colocar o carro na estrada. Leve o veículo a um profissional capacitado para fazer a checagem de itens como freios, embreagem e faróis. Além disso, verifique o nível do óleo e da água, além do estado de conservação dos pneus, incluindo o estepe.
Documento do carro, dinheiro para os pedágios, documentos pessoais, um lanchinho para o caminho e até mesmo aquela playlist com músicas para deixar a viagem mais agradável: pense em tudo com antecedência para não correr o risco de esquecer!
Por mais que os aparelhos de GPS deem um auxílio indispensável hoje em dia, nada de confiar cegamente neles, combinado? E se o mapa de determinada região estiver desatualizado ou nem existir? Melhor evitar pilotar por rotas pouco seguras, não é mesmo? Planeje o caminho antes de sair e, se for o caso, conte sempre com o bom e velho mapa de papel!
Se possível, viaje com alguém também apto a dirigir para revezar ao volante. Se isso não for viável, recorra a paradas periódicas para esticar as pernas e descansar. Além do mais, dê preferência a viagens durante o dia. Caso se prolongue até a noite, não extrapole os limites, parando ao menor sinal de sono. Durma e continue na manhã seguinte.
Pode acreditar: seguindo essas dicas e sabendo escolher entre álcool ou gasolina, sua viagem será muito mais tranquila, sem contar que você ainda conseguirá economizar com as despesas de combustível.
Por fim, deixe um comentário aqui nos contando o que você costuma fazer para economizar combustível na hora de viajar ou como normalmente são os preparativos antes de uma nova aventura!
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