Uma dúvida frequente de muitos pais mundo afora diz respeito à mesada dos filhos. De que forma estipular e como fazer essa conta? A partir de que idade é saudável dar mesada? Como ensinar o valor do dinheiro para as crianças? São inúmeras as perguntas sobre o assunto.
Antes de mais nada, é preciso entender que, na verdade, a função primordial de se dar mesada aos filhos é ensiná-los a lidar com o dinheiro. Assim, ao começar a dar uma determinada quantia para as crianças administrarem, entram automaticamente em jogo os primeiros passos de sua educação financeira.
Se também tem dúvidas sobre quando começar, quanto dar e como regular, já pode saber: o melhor parâmetro para usar é pensar em como o aprendizado pode se refletir na vida dos seus filhos. Pronto para entender melhor tudo isso? Então confira nosso post de hoje!
A função da mesada não é agradar as crianças nem transferir a elas responsabilidades que, na verdade, são dos pais. Despesas com alimentação, vestuário e transporte, por exemplo, não devem ser transferidas para os filhos. Independentemente do valor, o papel da mesada é fazer com que as crianças tenham suas primeiras lições de educação financeira. Assim, a mesada precisa ensinar seus filhos a:
E são justamente essas funções que devem servir como um norte tanto para a definição do valor como para o estabelecimento de regras para o uso do dinheiro.
Quando seus filhos já souberem diferenciar o valor de cada cédula e conseguirem contar as moedinhas, você já pode começar. Há quem prefira esperar mais, implementando a mesada só quando os filhos já estão maiores, na faixa dos 10 aos 12 anos. No fim das contas, essa é uma questão totalmente pessoal, que depende tanto do entendimento dos pais como da situação financeira familiar.
De toda forma, o ideal é que os pais decidam juntos, comunicando às crianças a partir de que idade vão começar a ter direito à mesada e como devem usá-la. Só não vale se esquecer de uma regrinha simples: as crianças menores certamente precisarão de uma supervisão maior.
Basicamente, o valor da mesada dos filhos deve ser escolhido de acordo com o padrão de vida que a família tem ou com a noção de realidade que os pais querem transmitir. Então nada de comprometer o orçamento doméstico dando uma mesada desproporcional, ok? Tampouco coloque dinheiro demais nas mãozinhas de quem provavelmente ainda não tem maturidade suficiente para entender seu valor.
Na prática, o correto é que os pais façam um planejamento financeiro próprio, aproveitando para repassar esse ensinamento aos filhos. Com isso, todos aprendem a economizar e controlar o que têm.
De forma geral, quanto menor é a criança, menor também deve ser o valor ideal. Lembre-se de que a questão principal não é exatamente a quantia, mas sim o aprendizado por trás. Assim, sejam 10 ou 100 reais, a lição está no uso equilibrado desse dinheiro. O segredo está em não fixar um valor baixo demais, a ponto de desestimular a criança a poupar, nem alto o suficiente para colocar em seus ombros mais responsabilidades do que pode ter.
Como já falamos, os pais não podem repassar suas responsabilidades aos filhos. O dinheiro da mesada deve, portanto, ser usado para planejamento, poupança e controle. Pensando nisso, é mais que válido estipular como e quanto deve ser separado para uma poupança de médio e longo prazos, bem como quanto fica para os gastos imediatos.
Estimule as crianças a fazerem planos e se programarem para juntar o dinheiro necessário para alcançá-los! De acordo com os princípios da família, deixe claro o que não pode ser feito com a mesada. Com essas regras definidas e explicadas, você pode até estabelecer punições para os casos em que o dinheiro for usado inapropriadamente, a fim de ensinar aos filhos a relação de causa e consequência.
Mas não misture as questões! As punições envolvendo a mesada devem refletir as questões do controle financeiro. Outros problemas de comportamento devem ser tratados separadamente, sempre pensando em não confundir a cabeça das crianças. De toda forma, anote as regras e deixe seus filhos cientes a seu respeito para que sempre pensem 2 vezes antes de tomarem suas decisões.
Lembre-se, portanto, de que o valor da mesada é secundário. O principal é o motivo de sua existência. No mais, basta ter bom senso: comece com um valor menor e, à medida que seus filhos mostrarem que estão aprendendo a ter controle financeiro e responsabilidade, aí sim você pode ir aumentando a quantia.
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