Apesar de ser uma modalidade de investimento bastante divulgada hoje em dia, o consórcio tem detalhes que ainda não são tão conhecidos pela maioria das pessoas. E isso vale principalmente para seu funcionamento.
O problema é que muitas dessas informações são cruciais para o aproveitamento de todas as vantagens oferecidas — que são muitas, aliás. Você já deve ter se perguntado, por exemplo, sobre como funciona o lance de consórcio. Que tal descobrir agora?
Para explicar direitinho tudo que você precisa saber sobre lance de consórcio, basta continuar acompanhando este guia que preparamos! Então vamos lá?
Para definir de uma forma bem simples, podemos dizer que o lance é como uma antecipação das parcelas feita pelo consorciado. Nesse caso, portanto, o interessado faz uma oferta, comprometendo-se a adiantar um certo montante, desde que o recebimento da sua carta de crédito seja antecipado. O maior lance leva!
Imagine que um consorciado ganha um dinheiro extra, seja uma herança, um prêmio da lotérica, o pagamento do 13º ou a remuneração por um serviço extra que fez. Para tentar receber a carta de crédito mais cedo, ele faz uma proposta de lance à administradora. Se sua oferta for a mais alta, já pode ir escolhendo o bem que quer comprar ou o serviço que deseja contratar!
Já aqui, é importante deixar claro que o lance precisa ser feito dentro do prazo definido pela administradora, antes da assembleia mensal. Se ficou interessado nessa possibilidade, pergunte sobre os detalhes desse processo à empresa, de preferência antes de assinar seu contrato!
Dentro do universo do consórcio, existem alguns de tipos de lances possíveis. Confira!
Nesse caso, é aceita qualquer quantia ou porcentagem que o consorciado queira oferecer. Como geralmente não é apenas uma pessoa que faz a oferta, o escolhido será quem der o maior lance. Se houver empate, a empresa responsável pelo consórcio faz um sorteio para definir o contemplado.
Aqui, um valor de oferta é definido antecipadamente pela administradora. Se mais de um consorciado se propuser a pagar, é feito um sorteio. O que acontece é que administradora reúne os interessados para definir um valor de lance. Depois, faz uma seleção para escolher o vencedor. Imagine um consórcio de veículo em que o lance fixo é de 40% do valor total da carta. Assim, todos que se dispuserem a pagar esse valor participam, à parte dos outros membros do consórcio.
Essa modalidade permite usar uma porcentagem do valor da carta de crédito para complementar o lance. Assim, o consorciado não precisa ter uma grande quantia de dinheiro em mãos para tentar antecipar sua contemplação, podendo abdicar de parte do valor de sua carta. Caso não ofereça o maior lance embutido, o crédito continua intacto.
Sabia que, além de poder dar lances com seus próprios recursos, o consorciado também pode usar seu carro ou até um imóvel para aumentar suas chances de contemplação? Nesse caso, ele deve apresentar sua proposta para a administradora, que, se concordar, providenciará uma avaliação com alguma corretora de sua confiança. A quantia definida na análise será a do lance.
Especificamente para consórcios focados na compra de bens imóveis, é permitido usar todo o saldo do FGTS para oferecer um lance embutido. Nessa circunstância, é necessário mostrar o extrato da conta para a administradora. Mas fique atento, porque cada empresa tem regras diferentes nesse sentido. Entre em contato com a sua administradora para saber como essa possibilidade funciona por lá!
Antes de pensar sobre como fazer uma boa oferta, você precisa estar a par de um importante componente do consórcio: as assembleias. Estamos falando das reuniões feitas mensalmente pela administradora, eventos que reúnem os consorciados para repassar comunicados, compartilhar novidades e, claro, dar andamento às contemplações.
Durante essas reuniões, são 2 as formas de os membros do consórcio serem contemplados: por sorteio ou pela oferta de lance. Na primeira, todas as cotas têm as mesmas chances e o sorteio é aleatório. Já na segunda, um pouco antes da reunião, os consorciados oferecem os lances que acharem cabíveis. Aí a administradora vai verificar as propostas e ver quem se propôs a pagar mais!
Hoje em dia, muitas administradoras têm disponibilizado para seus consorciados a chance de participarem das assembleias remotamente, pelo computador. Assim fica ainda mais fácil se envolver, não é mesmo?
Se você já entendeu quais são as regras determinadas pela administradora, sabe que é bem mais simples do que pode parecer. Primeiramente, entre em contato com a empresa antes da assembleia, indicando que tem interesse em dar um lance. Tanto no caso do lance fixo quanto no caso do livre, o consorciado deve falar com a administradora antes.
É importante ressaltar que, no caso do lance fixo, a empresa realizará um sorteio só com os participantes que escolheram essa opção, o que é bem diferente do lance livre, em que cada um faz uma oferta e a melhor é escolhida. Nessa situação, como cada consorciado faz sua oferta secretamente, não é possível cobrir a proposta do outro, como em um leilão.
Uma questão pouco discutida é a possibilidade de pagar o total da carta de crédito, talvez a forma mais lenta de conquistar a tão sonhada carta de crédito. Geralmente, essa possibilidade toma forma quando o consorciado não consegue a contemplação antecipada, seja por sorteio ou lance. Nessa circunstância, é só esperar até que todas as parcelas do contrato sejam quitadas.
De fato, pode ser bem complicado determinar uma quantia ou pensar sobre que parte do crédito poderá fazer com que você consiga dar um lance campeão. Mas existem algumas medidas simples que já podem ajudar bastante, viu? Confira!
Apesar de essa parecer ser uma dica evidente, não pode passar em branco na nossa listinha. Isso porque, como bem sabemos, são muitas as pessoas que não leem o contrato integralmente antes de assinar. Tudo bem que pode ser maçante conferir cláusula por cláusula de um documento extenso, mas esse com certeza é o ideal. Imagine se você deixa passar algum detalhe importante e acaba entrando em um investimento que não corresponde a suas expectativas!
A leitura atenciosa do contrato é fundamental, principalmente se o objetivo é conseguir a antecipação da contemplação por meio de um lance. Pensando nisso, analise com cuidado principalmente a parte que corresponde a essa opção, uma vez que cada administradora tem regras diferentes para esse tipo de proposta.
Para ter chances reais de ter um lance vencedor, você precisa pensar além de si mesmo, prestando bastante atenção nos participantes do seu grupo para saber qual é a capacidade de oferta deles. Lembre-se, afinal, de que sua proposta não pode ser inferior à do resto dos consorciados.
Uma boa dica é avaliar quais foram as propostas feitas por outros consorciados em oportunidades anteriores. Também não deixe de ir às assembleias, pois, dessa forma, você pode acompanhar mais de perto a situação, observando o comportamento do grupo com mais efetividade. Fique de olho especialmente nos seguintes pontos:
O ideal aqui é ter de 20% a 50% do valor da carta guardado, já que um bom lance costuma se enquadrar nessa faixa. Mas nada de desespero caso não seja possível fazer essa reserva, ok? Confira se tem FGTS para usar, se é possível dar um lance embutido, além, claro, de analisar o perfil do seu grupo para ver se essa é mesmo a média de valor dos lances campeões.
Se você quer ter segurança para fazer uma boa oferta, analisar previamente suas finanças é fundamental. Afinal, você não quer se prejudicar enquanto tenta conquistar sua carta de crédito, não é mesmo? Organize suas finanças e se planeje para conseguir juntar o que for possível sem prejudicar outras áreas da sua vida. Respeite sua condição e não se antecipe, esperando o tempo necessário. Nesse meio do caminho, você pode até ser sorteado!
Acredite: é importante estar atento a certas condições mais genéricas antes de dar seu lance. O limite de valor para elaborar as propostas, assim como a situação do mercado são alguns exemplos. Pode até não parecer que as coisas estão relacionadas em um primeiro momento, mas é fácil de entender: imagine se o país está em uma crise financeira. Nesse caso, as chances de as pessoas terem condições para pagar lances altos reduz significativamente.
Por outro lado, o início do ano geralmente é um bom momento para dar um lance com uma oferta um pouco abaixo da média. Afinal, essa é uma época de maiores gastos para todo mundo, com pagamento de matrícula da escola dos filhos, compra de material escolar, IPTU, IPVA e muito mais. O que acha de fazer um teste?
Quando começar a planejar sua estratégia de ataque, lembre-se de que é vital estar com os cálculos em dia e que eles devem ser o mais precisos possível, para você não acabar se comprometendo com o que não pode cumprir. Não importa o número de parcelas que ainda restam, é preciso que o que você tem guardado possa pagar o equivalente a um número razoável de mensalidades se pretende fazer uma boa oferta.
A essa altura, você já fez os cálculos, já elaborou um planejamento financeiro para não se prejudicar e já procurou saber sobre as regras da administradora no que se refere aos lances. Agora finalmente chegou o momento de fazer o seu! Lembre-se de que é uma tentativa e não uma certeza. Pode ser, portanto, que você não seja contemplado.
Mas não se preocupe se não conseguir, porque aí não precisará arcar com a oferta feita. O que vale é o quanto de experiência você adquire ao ir fazendo propostas. No fim das contas, pagando suas mensalidades direitinho, você receberá o crédito de toda forma. Se os lances funcionarem para antecipar a contemplação, melhor ainda!
Na prática, nem todos os lances são iguais. No caso de veículos, como motos e carros, é bom prestar atenção a algumas diferenças para acertar na proposta. Nessa situação, a porcentagem é muito importante. O ideal é que os lances alcancem um valor que cubra de 30% a 50% da carta para o consorciado ter chances reais de ser contemplado.
A verdade é, para saber se vale ou não a pena propor um lance, é preciso focar muito mais na sua situação que em qualquer outro fator.
Em um primeiro momento, você terá que observar não só as ofertas em si, mas também o número de parcelas que ainda faltam e, claro, se você tem condições para lidar com esse custo. Depois, avalie as condições que a administradora oferece para cada tipo de lance. Os lances fixos, por exemplo, podem ser uma boa pedida, já que os valores envolvidos costumam ser mais baixos que as ofertas dos livres.
Outro detalhe é que, independentemente do tipo de lance, você deve ter um objetivo bem definido antes de decidir se é o momento ou não de fazê-lo. Se sua meta é conseguir a carta de crédito logo, mas você não pretende ou não tem condições de dar um lance alto, a melhor estratégia pode ser entrar em um grupo já existente, se possível. E vamos explicar o porquê.
Esse é um bom plano porque, em grupos novos, a tendência é que muitos consorciados cheguem já ansiosos para antecipar a contemplação, normalmente fazendo ofertas mais altas e repetidamente, até alcançarem seu objetivo. Por outro lado, em um consórcio em andamento, os ânimos costumam já estar menos exaltados, amenizando a disputa e diminuindo o valor dos lances.
Seja por sorteio ou lance, você finalmente você foi contemplado no consórcio? Que maravilha! Mas muita calma nessa hora, porque ainda há algumas providências a tomar para que você consiga, enfim, receber sua tão sonhada carta de crédito. Listamos a seguir as principais condutas a serem seguidas nesse caso. Acompanhe!
De fato, a conquista da carta crédito é um dos principais objetivos de qualquer consorciado. E se isso acontece por meio de um lance, antes do prazo final, melhor ainda. Mas ainda há uma etapa pela qual você tem que passar antes de poder adquirir o bem ou contratar o serviço pretendido.
Assim que sai a confirmação de que o escolhido foi você, a administradora pula para uma outra fase: a avaliação de seus dados. Para não ter nenhum problema, você precisa apresentar garantias. Alguns consórcios podem pedir fiador, por exemplo. Nesse caso, você deve estar com as documentações do escolhido em mãos.
E, só para você ter uma ideia, quais seriam os critérios para ser um fiador nessa situação? Normalmente, não é permitido cônjuge, pessoas menores de 18 anos ou idosos com mais de 65 anos. Indivíduos com problemas financeiros, como nome sujo, também estão proibidos.
Na verdade, não há uma lista de documentação padrão, pois as necessidades dependem do tipo de consórcio. Um consórcio de veículos, por exemplo, demanda uma determinada série de documentos, enquanto um consórcio de imóveis pede outros. Ainda assim, no entanto, certos documentos são exigidos sempre. São eles:
E já que mencionamos o comprovante de renda no tópico anterior, vamos a essa comprovação! Aqui, a exigência independe do fato de o consorciado ser pessoa física ou jurídica. Quando contemplado, será preciso mostrar sua declaração atual de Imposto de Renda, juntamente com o comprovante de entrega.
Se você tem carteira assinada ou é profissional liberal, deve entregar os 3 últimos contracheques, bem como cópias das páginas da sua carteira profissional onde estão sua foto, sua qualificação civil e o último registro de trabalho. Se aposentado, precisa apresentar a cópia do cartão do benefício e o último de extrato de pagamento. Autônomos, empresários e agricultores devem apresentar apenas a declaração do Imposto de Renda.
Vamos agora explicar o que é preciso resolver em relação à documentação no que se refere aos consórcios mais populares do país: de imóveis e de veículos. Veja!
De maneira geral, além dos documentos básicos exigidos para todas as modalidades de consórcio, essa categoria ainda demanda a entrega de certas informações sobre o veículo desejado, como marca, modelo, ano de fabricação e número de chassi, caso seja um modelo usado.
O consorciado receberá uma autorização do faturamento, geralmente por e-mail. Nesse momento, será informado de que os seguintes documentos devem ser enviados:
No caso de imóveis, as possibilidades de uso do crédito englobam desde apartamentos e casas a terrenos a empreendimentos comerciais. Também é possível usar a carta de crédito para construir ou reformar.
Se a intenção é usar o FGTS, saiba: esse recurso só vale para imóveis residenciais. Nesse caso, o valor do benefício serve como parte do pagamento. E não esqueça que o FGTS depende da Caixa Econômica Federal. Por isso, o ideal é que o consorciado já deixe essa parte previamente resolvida com o banco antes de ir atrás da administradora.
Ao entrar em contato com a empresa, é bom que tanto o consorciado quanto o vendedor do imóvel tenham ao menos seus documentos básicos em mãos. Além disso, é necessário comprovar que o bem não tem problemas com a lei, como ações cíveis, fiscais ou trabalhistas. Se o consorciado é pessoa jurídica, será preciso apresentar mais documentos, como comprovantes de débitos ou falência e também certidão de junta comercial.
Em todo caso, os documentos exigidos geralmente são:
Se o objetivo é construir em um terreno, ainda há outros documentos, como:
Depois de apresentados os documentos, estando tudo nos conformes, finalmente chega a hora de escolher e comprar o bem desejado. Lembre-se de que é a carta crédito que será usada como moeda de troca, valendo como pagamento à vista. E não se preocupe com o prazo, pois o vendedor recebe a quantia em pouquíssimos dias.
É preciso fazer aqui uma ressalva importante: esteja ciente que, mesmo depois da contemplação, caso ainda existam parcelas restantes a quitar, o processo de pagamento continua sem alterações. Você deve, afinal, pagar o valor completo!
Com a carta de crédito devidamente destinada e todas as parcelas pagas, tendo o consorciado já finalizado a compra do bem ou a contratação do serviço ou não, ele não tem mais obrigações com o grupo do consórcio. Ressaltamos, porém, que as pessoas não estão limitada a participar apenas de um grupo, podendo fazer parte de outros do seu interesse. É isso mesmo: não é preciso que um grupo esteja 100% quitado para entrar em outro.
Depois de todas essas informações, com certeza deu para entender o quanto um lance de consórcio é uma estratégia importante se seu objetivo é conseguir a carta de crédito rapidamente. Só não se esqueça que esse tipo de oferta precisa ser feito com muito cuidado, sempre analisando suas condições financeiras e as regras determinadas pela administradora. Dessa forma, a chance de você fazer a proposta ideal é muito maior!
E agora que você provavelmente está ansioso para começar logo esse processo, entre em contato com a Rodobens para conhecer as possibilidades que temos a oferecer!
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