O segredo do planejamento financeiro familiar está no equilíbrio: aproveitar o presente sem deixar de poupar e planejar o futuro. E a chave para alcançar tudo isso é consumir de forma planejada e consciente. Mas, na prática, a conta parece nunca fechar. Afinal, os desejos e sonhos são ilimitados, enquanto os recursos têm fim.
Vale ressaltar que consumir de maneira consciente não significa restringir gastos e parar de comprar! Só é preciso fazer mais do que é relevante para você e sua família, dentro dos padrões de renda disponíveis. Assim é possível potencializar o dinheiro e eliminar o desperdício. É simples: da mesma forma que o lazer, a compra de um imóvel, por exemplo, tem que estar prevista noorçamento familiar.
Neste post, vamos mostrar um passo a passo de como organizar as finanças familiares de maneira eficiente. Acompanhe!
Como explica Marcelo Antunes, diretor-executivo do Grupo Gamaro, quando constituímos uma família, estamos metaforicamente abrindo uma empresa. Essa empresa terá receitas (salários e rendas), impostos a pagar (IPTU e IPVA, por exemplo), prestadores de serviço (condomínio, escola, clube e academia), custos fixos (aluguel, prestação do carro, contas de energia, água, telefonia e TV a cabo), além de custos variáveis (como restaurantes, cinemas e passeios).
“A família deve realizar um planejamento (orçamento), de preferência anualmente ou, como dizemos, a cada exercício contábil, prevendo todos esses pontos. Caso isso não ocorra, a ‘empresa’ pode ir à falência”, diz Antunes.
É importante ter em mente que organizar as finanças independe da renda. O planejamento é o caminho para ter uma vida de realização de sonhos e tranquilidade financeira. Afinal, de que adianta ter uma receita de 12 mil reais ao mês e uma despesa de 15 mil? Nesse cenário, é impossível fugir do endividamento e da inadimplência.
Depois de ter definidas as receitas e as despesas, é preciso envolver toda a família para que o planejamento seja realmente eficiente. Faça uma reunião com todos, focando no aumento de receitas e na diminuição de despesas, de modo a ter o maior superávit possível. Lembre-se: tudo o que entra e sai precisa ser controlado e deve ser previsto um valor mensal para despesas inesperadas.
Se comprar um imóvel estiver nos planos da família, esse sonho deve ser a engrenagem principal do planejamento financeiro. É preciso orçar o valor dessa compra à vista, dividi-lo pelo número de meses durante os quais vocês pretendem economizar e a partir daí poupar, mês a mês, o valor necessário para conseguir alcançar o total.
“Obrigatoriamente, o montante de receitas tem que ser maior que o de despesas, para que se possa investir o excedente”, alerta Danilo Barossi Cury, consultor do CEOlab. “Para conseguir essa economia, é fundamental reduzir as despesas após fazer um diagnóstico financeiro”, afirma Marcio Araújo, educador financeiro da DSOP. Araújo ensina a realizar um planejamento eficiente em 4 passos:
Nada funcionará se você não souber, antes de tudo, qual é a renda total da casa. Portanto, coloque tudo no papel. Acredite ou não, muitas famílias não sabem exatamente o quanto ganham. Em seguida, é essencial compreender de que forma o dinheiro é gasto. O diagnóstico financeiro refletirá onde a família mais está gastando e onde há espaço para reduzir ou até mesmo eliminar as despesas.
O ideal é anotar todos os gastos por pelo menos 1 mês, se tiver renda fixa, ou 3 meses, no caso de renda variável. Não se esqueça de incluir até os pequenos com cafezinhos, gorjetas e guloseimas. É essencial ser preciso e honesto, já que esse será o raio-X da sua situação financeira.
Para praticar o orçamento sustentável, é preciso definir pelo menos 3 sonhos de toda a família, sejam eles individuais ou coletivos. São considerados sonhos de curto prazo os que serão realizados em até 1 ano, de médio prazo, entre 1 e 10 anos, e de longo prazo, após 10 anos.
Depois disso, é necessário saber quanto custa cada um desses sonhos e o quanto será necessário economizar todo mês para concretizá-los no período planejado. A possibilidade de fazer os desejos virarem realidade será o combustível para que a família economize e cultive esse hábito por toda a vida.
O modelo tradicional de orçamento é: ganhos - despesas = lucro ou prejuízo. Para o sucesso do planejamento financeiro familiar, entretanto, um outro modelo é mais eficaz: ganhos - sonhos - despesas.
Assim, não será necessário esperar sobrar ou faltar dinheiro para pensar nos sonhos, pois essa conta faz com que a família coloque a poupança em primeiro lugar, de forma a priorizar seus objetivos frente ao consumo.
Com os valores definidos para a realização dos sonhos e com o diagnóstico financeiro em mãos, você será capaz de reduzir seus gastos e poupar dinheiro para o que realmente importa. Aplique esse dinheiro em linhas de investimentos adequadas ao período de realização do sonho e também a seu perfil de investidor.
“Devemos traçar nossos objetivos de acordo com os estágios da nossa vida, de forma que possamos ter maturidade financeira suficiente para que as metas estipuladas sejam tangíveis”, lembra Marianna Guimarães, especialista em educação corporativa.
Também é preciso ficar atento para evitar erros comuns, como a não contabilização de despesas eventuais e o excesso de parcelamentos. Mesmo com as contas em ordem, algumas famílias têm dificuldade de se livrar de hábitos danosos, como fazer muitas compras financiadas. O resultado é o crescimento dos gastos, o que impacta diretamente no planejamento e pode até significar entrar no vermelho.
Também é essencial ter atenção ao cartão de crédito e ao cheque especial. “Os juros nessas modalidades são estratosféricos. Quem paga o mínimo da fatura do cartão ou opera no cheque especial pode colocar a perder todo o esforço para organizar as finanças”, alerta Annalisa Blando Dal Zotto, diretora da Par Mais Empoderamento Financeiro.
Então anote aí: um consumidor consciente pondera antes de comprar, avalia os impactos do seu consumo, usa o crédito conscientemente e leva para casa apenas o necessário, pensando em si e no resto da sociedade. Ele sabe que o futuro é consequência das escolhas feitas hoje.
Agora que você aprendeu a se organizar financeiramente, o próximo passo é começar a planejar a conquista do tão sonhado imóvel! Então já comece a pensar sobre o que é melhor: comprar ou construir!
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