Nos últimos meses, o setor de transporte cresceu de forma expressiva, acompanhando o aumento das operações de e-commerce. Dados de um estudo Webshoppers, elaborado pelas empresas Nielsen e Ebit, apontam uma elevação de 47% nas compras digitais em 2020.
As novas demandas dos clientes e os diferentes tipos de carga a serem entregues trouxeram alguns desafios. Afinal, o aumento do fluxo exige que as transportadoras e os operadores logísticos adotem cuidados específicos para garantir a eficiência e a segurança das entregas. A sua empresa está preparada para competir nesse novo cenário?
Confira, em nosso post, os principais tipos de carga e as dicas para garantir o transporte eficiente de cada mercadoria!
Veja, a seguir, quais os tipos de carga mais comuns:
Nosso país tem grande extensão territorial, com uma grande variedade de tipos de estradas, e, muitas vezes, a necessidade de enfrentar longas distâncias. Para garantir mais eficiência durante as viagens, a escolha adequada do caminhões mais seguro para cada tipo de mercadoria faz toda a diferença. Entenda!
Quando se trata de carga seca, como grãos, carvão e cascalho, a carroceria do caminhão normalmente é aberta, mas o uso de lona de proteção é obrigatório, conforme a Resolução 441 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
É bastante comum que tais matérias-primas sejam transportadas dessa forma, seja em caminhões truck, carretas ou, ainda, nos chamados graneleiros.
O transporte de líquidos também pode ser feito a granel. Nesse caso, o melhor exemplo vem dos caminhões-pipa usados para levar água potável ou para fazer a varrição das ruas. Também podemos citar os caminhões-tanque, que fazem o transporte de outros líquidos — porém, na maior parte, produtos perigosos e inflamáveis, que requerem cuidados diferentes.
Assim como o transporte a granel, a carga frigorífica também se divide em dois grupos: perecíveis e congelados. Os primeiros são compostos majoritariamente por frutas e legumes, além de determinados medicamentos que não podem ser expostos a variações de temperatura.
Os alimentos são colocados em câmaras frias, que contam com aparelhos de refrigeração para manter a temperatura entre 0ºC e -10ºC. Não há, no entanto, formação de gelo.
No caso do transporte de produtos congelados, a temperatura precisa ser menor, chegando a -20ºC. Alguns exemplos de cargas congeladas são carnes, frangos e peixes, além de itens vegetais comercializados dessa forma.
Os caminhões frigoríficos precisam de atenção especial em relação à sua manutenção e higienização. Afinal, carregam alimentos especialmente sensíveis, o que aumenta o risco de perdas decorrentes de contaminação ou causadas por variação brusca de temperatura.
A carga viva é bastante comum no setor pecuário, mas também pode ser utilizada para veterinária e, até, durante o trabalho de ambientalistas.
Na pecuária, o frete, geralmente, é de aves, bovinos ou suínos. Porém, essa carroceria pode transportar cavalos para criadores, animais para reservas ambientais ou zoológicos, entre outros.
O principal cuidado com esse tipo de carga é o respeito ao bem-estar animal, com entradas suficientes de ar e dimensionamento adequado para cada espécie.
Existem caminhões projetados especificamente para o uso de contêineres, quando as mercadorias estão armazenadas nesse tipo de equipamento (caixas de metal ou madeira de diferentes dimensões).
Os contêineres são muito versáteis, podendo transportar produtos secos, frágeis, refrigerados e, até mesmo, animais, desde que sigam os cuidados adequados para cada tipo de carga.
A grande vantagem de seu uso é a fluidez proporcionada, com a caixa podendo ser repassada do caminhão para um navio ou trem, por exemplo, de forma rápida e segura. Existem veículos específicos para levar contêineres, os quais devem suportar o peso e as dimensões da carga.
Toda carga que possa colocar em risco a segurança das pessoas ou causar danos ambientais é considerada perigosa. Alguns exemplos disso são produtos químicos ou inflamáveis, pesticidas e combustíveis.
É preciso contar com caminhões especiais para essa modalidade de carga, que não só possuam equipamentos seguros e estejam com a manutenção em dia, mas, ainda, sejam claramente sinalizados de acordo com a classificação de riscos estabelecida pelo Código de Trânsito Brasileiro.
Vale lembrar que esse tipo de carga também pode ser transportado por meio de dutos, modal considerado extremamente seguro. Porém, isso nem sempre é viável. Os combustíveis, por exemplo, são levados das distribuidoras para os postos de revenda por caminhões-tanque, pois não existem dutos até esses estabelecimentos.
Existem vários tipos de carga seca. Por não serem perecíveis, não necessitam de cuidados especiais, como refrigeração ou proteção térmica.
Alguns exemplos desse tipo de carga são alimentos embalados (sacos de arroz ou outros grãos), materiais de construção, móveis e madeiras. O caminhão mais indicado para esse transporte é o baú, que permite o armazenamento das mercadorias com maior segurança.
É comum que indústrias precisem enviar equipamentos de grande porte, que não podem ser desmontados, para outras unidades, ou que conjuntos estruturais, como pontes e viadutos, precisem ser transportados até o local de instalação. Outros elementos classificados como cargas indivisíveis são pás eólicas, vagões, guindastes, silos e construções metálicas.
Pelo peso e dimensões da carga, o transporte demanda cuidados específicos e veículos especiais. Vale explicar que o peso e a dimensão são calculados considerando o caminhão e a carga. As regras para tais deslocamentos são determinadas tanto pelo Código Brasileiro de Trânsito quanto pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para garantir a segurança das vias.
Cristais, vidros, espelhos e louças, entre outros, são produtos considerados frágeis. Por essa razão, requerem cuidados especiais de manuseio ao serem embalados, carregados e descarregados. Além disso, devem ser sinalizados adequadamente, para que todos os envolvidos no processo logístico adotem as devidas precauções.
Geralmente, esse tipo de carga é transportado em caminhões com baú, e não se deve deixar pontas soltas no piso ou qualquer inclinação. O embarque das mercadorias também requer cuidados, empilhando e fixando as embalagens de forma que fiquem protegidas.
No transporte de veículos automotivos, geralmente motocicletas ou carros, são utilizados caminhões-cegonha (ou cegonheiros), sendo recomendável que a carroceria seja plataforma ou guincho.
A adoção de regras de segurança da carga é fundamental, utilizando cintas para amarração e outros equipamentos de proteção e sinalização, além de velocidade reduzida.
Embora esse tipo de carga possa ser movimentado por dutos e bombas especiais, o transporte por caminhão também é comum, principalmente quando as mercadorias estão ensacadas — neste caso, é possível usar um veículo de grade baixa.
Quando o produto não está em sacos ou pallets, deve-se seguir as mesmas regras do transporte a granel. Nesse caso, o embarque tem que ser feito por tratores, e a carga precisa ser protegida adequadamente, para evitar contato com água. O peso do produto também deve ser controlado, para a segurança tanto do motorista quanto da via.
Além dos cuidados no manuseio, embarque e desembarque das mercadorias e da escolha do caminhão adequado, é essencial contar com um bom seguro de transporte de cargas. Afinal, muitos produtos são de alto valor e bastante visados por criminosos.
Obrigatório, o seguro de transporte é ainda mais relevante se considerarmos as condições de várias estradas brasileiras. A precariedade eleva o risco de acidentes, com a consequente perda das mercadorias. Por esse motivo, entender as características da carga e suas vulnerabilidades garante melhores resultados.
Para a eficiência da operação, portanto, além de seguir todos os cuidados indicados acima, é essencial escolher uma cobertura de seguro que contemple os diferentes tipos de carga transportados. Afinal, ao garantir a segurança, sua empresa conquista credibilidade, e seus clientes ficam mais satisfeitos. E isso faz toda a diferença para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo!
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