O consórcio costuma ser a melhor opção oferecida pelo mercado para a compra de bens como imóveis ou veículos quando não há dinheiro para o pagamento à vista, sendo, muitas vezes, mais atrativo do que a poupança. O modelo permite que haja um melhor planejamento financeiro, por ser livre de juros.
Porém, há casos em que as pessoas precisam interromper o processo e fazer a transferência de consórcio. Nesse caso, essa opção pode ajudar você, mas ela deve ser feita com bastante atenção e de acordo com as regras estabelecidas pela administradora da sua transação.
Quer entender melhor o assunto? Continue a leitura e veja como funciona a transferência de consórcio.
Antes de tomar uma decisão, a primeira coisa a se fazer é resgatar o contrato assinado com a administradora para verificar as regras aplicadas por ela no caso de transferência de consórcio. Nem todas permitem essa operação, mas geralmente é possível repassar a sua cota para outra pessoa, tanto no caso de cotas contempladas quanto nas que ainda não obtiveram a carta de crédito.
Cheque para ver se, mesmo permitindo, não haverá detalhes ou procedimentos que deverão ser realizados para que a operação de transferência possa ser concluída. Isso evitará problemas que podem impedir o processo mais para frente, quando ele estiver em um estágio avançado.
Para saber quais serão os valores de compra e venda na transferência de consórcio, é preciso fazer, antes, o cálculo de quanto você já pagou por ele. O extrato de pagamentos atualizado, fornecido pela administradora, é a fonte mais segura para obter essa informação.
Outro dado importante é se a cota já foi ou não contemplada, algo determinante para entender se o comprador poderá adquirir o bem imediatamente. No caso das cotas contempladas, veja qual o valor da carta de crédito e o saldo devedor da cota. O valor de venda tem base em todos esses dados e será definido entre o vendedor e o comprador.
Junte todos os dados relacionados ao consórcio para deixar o processo o mais transparente possível e, inclusive, torná-lo mais atrativo a potenciais interessados. Para tanto, é importante:
Para encontrar alguém que receberá a transferência de consórcio, o consorciado poderá fazer a oferta ao mercado, divulgando as informações levantadas sobre a cota, como os já mencionados valor da carta de crédito, parcelas quitadas, saldo devedor etc. Para garantir a sua segurança, não ofereça dados pessoais durante a fase inicial da negociação.
Lembre-se de avaliar bem o perfil do interessado porque, em alguns casos, existe a possibilidade de a administradora do consórcio negar a transferência após analisar as informações dele. Dessa forma, você evita perder tempo e ter custos desnecessários. Também aumenta a chance de essa operação ser aprovada e, enfim, você conseguir transferir a cota.
Busque pessoas interessadas na cota do consórcio. Isso pode ser feito entre amigos, conhecidos e até mesmo na internet. Contudo, muito cuidado na hora de negociar. Como observado, passe dados pessoais apenas em um estágio mais avançado do processo, quando eles forem necessários para validar, continuar e concluir a transferência.
Lembre-se também de que a cota contemplada pode sair mais “cara” do que uma adquirida normalmente, uma vez que ela poderá ser utilizada de imediato. Deixe isso claro para a outra parte do acordo.
Informações específicas ou detalhes do consórcio serão repassados pela unidade responsável pela comercialização da cota ou pela organização que administra o consórcio. Elas serão enviadas diretamente ao novo titular da cota.
A negociação de compra e venda, como apontamos, deve levar em consideração as vantagens que o comprador terá ao adquirir uma cota em um grupo já iniciado. Entre elas, não está somente o pagamento das parcelas iniciais, mas a correção do valor da carta de crédito, por exemplo.
Com a cota contemplada, a vantagem é ainda maior, já que o crédito será imediato, o que pode influenciar diretamente no preço a ser pago. Caso a cota ainda não tenha sido contemplada, após a transferência, o novo consorciado deverá participar das assembleias mensais.
Cabe à administradora do consórcio fazer a transferência com documentação oficial, mas o comprador e o vendedor podem criar um contrato entre si para garantir maior segurança à operação. Dessa forma, você poderá se proteger de problemas futuros relacionados à cota e ao novo titular dela, como cobranças posteriores ou riscos jurídicos.
Lembre-se de verificar quais são os documentos necessários para a transação junto à administradora e sempre se certifique da legalidade do processo de acordo com o contrato assinado ao adquirir a cota.
Confira mais de uma vez os documentos para que o negócio não seja dificultado devido à ausência de um ou mais deles. Também avalie o estado da documentação, pois se estiverem em má conservação, poderão não ser aceitos.
Antes de partir, de fato, para a transferência de cota de consórcio, pense bem se realmente esse é o melhor caminho. Se você estiver precisando de dinheiro, tente montar um planejamento financeiro que contemple alternativas, como buscar instituições de crédito para tentar um empréstimo.
Se você não consegue mais pagar as cotas do consórcio, tente renegociar o valor em aberto com a administradora. Muitas vezes, elas oferecem alternativas interessantes para que você mantenha o consórcio. É importante manter esse canal de contato para conseguir resolver a situação.
Alias, se você pretende adquirir outra cota de consórcio no futuro, lembre-se de realizar um planejamento de curto prazo que inclua a possibilidade de transferência, bem como alternativas para caso não consiga levar o pagamento adiante. Dessa forma, você estará mais preparado para problemas semelhantes que eventualmente possam ocorrer.
Para concluir, saiba que a transferência de consórcio é um procedimento possível na maioria das administradoras dessa modalidade, mas as regras são estabelecidas de forma diferente por cada uma delas. De maneira geral, o que vale para todas é a transparência na operação. Também é importante verificar se haverá custos extras para que ela seja realizada.
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