Entre as famílias brasileiras com contas em atraso, 77,4% delas tinha como principal tipo de dívida o cartão de crédito. Esses dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Apesar desse índice negativo, saber como fazer o uso consciente do cartão de crédito traz benefícios. Ele é uma forma segura de pagar suas compras, facilita parcelamentos e permite o acúmulo de milhas, que podem ser trocadas por produtos e serviços.
Por isso, veja a seguir 5 segredos para não transformar esse instrumento financeiro em uma armadilha!
Boa parte do número trazido no começo deste texto é explicada pelos altos juros cobrados de quem não paga o valor integral da fatura. Ainda que as taxas tenham recuado em novembro de 2018, ainda atingem, em média, 275% ao ano.
Ou seja, quem paga apenas o mínimo da fatura empurra para o mês seguinte o valor restante, acrescido desses juros exorbitantes. Aos poucos, esse montante se torna impagável e conduz o consumidor para a inadimplência.
Para não cair nessa armadilha, nunca deixe a tentação do valor mínimo vencer você! Com juros tão altos, a fatura do cartão deve ser uma despesa prioritária.
Outra forma de fugir dos juros é não atrasar a data de vencimento por puro esquecimento. Com tantas contas e obrigações na rotina, é normal isso acontecer.
A melhor forma de prevenir problemas do tipo é cadastrando a fatura em débito automático, de preferência, em uma data que coincida com a do recebimento do seu salário.
Você, certamente, pensa duas vezes antes de emprestar dinheiro para alguém, não é mesmo? Por mais que a pessoa seja um parente ou um amigo próximo, o receio de nunca mais ver a cor do dinheiro é justificada.
Tal raciocínio deve ser estendido ao cartão de crédito. De certo modo, emprestar o cartão é pior do que emprestar dinheiro. Se a pessoa der calote, será necessário honrar o pagamento com recursos próprios para evitar a incidência dos juros. Além disso, o empréstimo compromete o seu limite disponível e atrapalhar o planejamento de outras compras.
Apesar de o parcelamento no cartão quase sempre ser sem juros, evite essa opção. Sempre que possível, prefira o pagamento à vista e tente negociar descontos. Se for inevitável dividir a compra, faça isso em poucas parcelas e inclua a despesa no orçamento dos meses seguintes.
Além dos juros, o cartão oferece outra armadilha para quem não tem tanto controle sobre os gastos: a sensação de não gastar dinheiro enquanto compra. Dessa forma, tome cuidado e não considere o limite disponibilizado como parte da sua renda mensal. Sem isso, a chance da fatura exceder os seus ganhos é enorme. Mantenha no máximo dois cartões e, se for o caso, peça uma redução nos limites para o seu controle.
O uso consciente do cartão de crédito é parte fundamental de uma vida financeira saudável. Dessa forma, ele se torna um excelente aliado na manutenção de um orçamento organizado no dia a dia.
O que você faz para não se surpreender com a fatura do cartão no mês seguinte? Conte-nos sua experiência nos comentários!
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