Nada de se iludir achando que os custos gerados por um veículo param no investimento da compra em si. Na verdade, eles vão bem além. Fato é que os gastos com impostos, prestações de seguro, combustível e manutenção são inevitáveis. Mas sabia que essas despesas podem aumentar ou diminuir de acordo com algumas atitudes do motorista? Aí entra desde sua postura ao dirigir à disposição para manter o carro (e todos os seus componentes) sempre em bom estado.
Na prática, a manutenção de carros é um assunto que ultrapassa as orientações dadas pelas montadoras. Diversos procedimentos do dia a dia são essenciais para a economia com troca de componentes e até de sistemas inteiros desgastados por tempo de uso excessivo ou pelo emprego incorreto de suas funções. Quer saber como reduzir custos com a manutenção de carros? Então confira já nossas dicas e economize a cada quilômetro rodado!
Confira a calibragem dos seus pneus (incluindo o estepe) a cada 15 dias. Verifique o valor indicado pela montadora no manual do veículo, na tampa do tanque ou em uma das portas e não rode com pneus murchos. E pode acreditar: manter corretamente esse hábito fará com que a borracha dos pneus dure muito mais.
A lógica não é nada complicada: quanto maior é o peso que o carro carrega, mais esforço o motor precisa fazer para rodar, assim como mais rapidamente os pneus se esgotam. No manual do proprietário do veículo, é possível encontrar seu peso padrão e o máximo recomendado. Para evitar desgastes desmedidos, o ideal é seguir essas recomendações.
A não ser que seja necessário, evite pisar no acelerador bruscamente. Isso porque velocidades muito altas significam maior atrito entre as partes móveis, gerando como consequência um maior desgaste de componentes do motor, da transmissão e, principalmente, da suspensão.
Frenagens bruscas e fora de hora comprometem todo o sistema de freios — principalmente suas peças de desgaste: pastilhas e lonas. Rodas, suspensões e até a transmissão podem sofrer com a irregularidade do uso do pedal. Por isso, sempre que possível, use o freio motor, mantendo o carro nas marchas corretas.
Rodar em velocidades muito baixas nas marchas mais altas faz o motor funcionar em regime irregular. Procure, assim, trocar as marchas conforme o motor for naturalmente se desenvolvendo. Caso precise reduzir a velocidade, avalie a redução pelo câmbio, sem subir os giros do motor em excesso, evitando frenagens desnecessárias.
Outro péssimo hábito é o de manter o carro em ponto morto em descidas — a famosa banguela. Nos carros atuais, isso aumenta o desgaste de alguns componentes, como a bomba e os injetores de combustível, além do consumo. Nesse caso, o motor é mantido em marcha lenta, mas sem cortar o fornecimento de combustível. Já se o carro é mantido engrenado, a central fará a leitura correta, entendendo que não é preciso alimentar o motor para que o carro se mova e, diminuindo o desgaste e o consumo.
Infelizmente, não é raro ver postos adulterando a gasolina e o etanol, geralmente com querosene e água, respectivamente. Além de comprometerem a saúde dos componentes do motor, os combustíveis adulterados atrapalham a leitura da central e fazem o consumo subir significativamente. Para não correr esse risco, procure abastecer em grandes redes e postos confiáveis, com os selos da ANP e do Inmetro visíveis nas bombas.
No fim das contas, os gastos que você tem com a prevenção de problemas mecânicos no carro acabam se revelando investimentos. São rotinas de manutenção preventiva com custos muito baixos, que ficam ainda mais em conta quando comparadas às intervenções que evitam. Veja só:
Como pneus não são itens muito baratos, você não só pode como deve impedir seu desgaste excessivo e desigual, aumentando sua vida útil. Para isso, é preciso fazer o alinhamento e o balanceamento das rodas pelo menos a cada 10 mil quilômetros rodados. Também é bom fazer esses procedimentos sempre que o carro ficar parado para qualquer outro tipo de manutenção ou quando as rodas sofrem impactos mais fortes, ainda que sem danos visíveis.
Essa é uma dica básica, mas nem por isso menos importante. Então anote aí: o lubrificante do motor deve ser trocado regularmente, no máximo a cada 10 mil quilômetros. Mas ele também tem validade por tempo e não apenas por rodagem, ok? Depois de um ano no motor, o óleo acumula muita sujeira e perde suas propriedades originais. Por isso, busque o serviço de acordo com o que chegar antes: 10 mil quilômetros ou 12 meses.
Ainda a cada 10 mil quilômetros, você deve providenciar as substituições dos filtros de ar e de óleo. As trocas são procedimentos rápidos, baratos e muito eficientes, já que mantê-los em bom estado diminui o desgaste do motor do carro. Verifique no manual do veículo se os filtros possuem prazos de validade e fique atento a eles. Também não se esqueça de que a troca do filtro de óleo sempre demanda a troca do lubrificante.
O radiador deve ser mantido com seu reservatório preenchido na medida certa. Uma mistura de fluido anticongelante e água é responsável por manter o motor na temperatura ideal de trabalho, evitando que ele superaqueça e cause transtornos enormes. Não deixe de constantemente observar o indicador de temperatura no quadro de instrumentos e procure uma oficina se notar alguma alteração.
Manter esses componentes sempre novos fará a maior diferença no desempenho do carro. Isso sem contar que trocar as velas de ignição e o filtro de combustível (geralmente entre 10 e 15 mil quilômetros) também reduz desgastes e evita o acúmulo de impurezas causado por uma queima prejudicada, com centelha e combustível em qualidade baixa.
Viu como não é tão difícil minimizar os gastos com a manutenção de carros, qualquer que seja a quilometragem? Basta seguir algumas recomendações básicas que, na maioria das vezes, já são fornecidas pelas próprias montadoras e prestadoras de serviço. Muito da economia que você pode conseguir está a seu alcance e é uma questão de fazer boas escolhas e se dedicar a pequenas mudanças de hábito. Pronto?
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